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OS GATOS MAIS CAROS DO MUNDO

Todo mundo pensa que o animal mais esperto é o cachorro. Puro engano. Quem sabe mesmo curtir a vida e conseguir tudo que quer de seu dono é o gato. Para se ter uma rápida idéia da malandragem do felino basta dizer que não se cria gato do lado de fora, em casinhas no quintal ou amarrado. O bicho é criado solto, e tem mais, vai a onde quer e quando quer, não adianta segurar. O gato é tão esperto que tem uns que adotam duas casas ao mesmo tempo; durante o dia está numa casa e a noite em outra. De toda maneira é um bicho fiel e extremamente conquistador. Não há quem não se renda aos seus encantos, sua meiguice e carinho. Não é a toa que era endeusado pelos egípcios que se rendiam às belezas e sutilezas dos felinos.

Enquanto que os cães na maioria das vezes passam suas noites chuvosas espremidos numa casinha sem porta, às vezes molhados e com frio, os gatos estão confortavelmente dentro de casa numa bela de uma almofada, isto quando não estão nos colos de seus donos e recebendo um carinho no pescoço como eles adoram. E a história não para por ai, há gatos para todos os gostos. Os simples mestiços, os de raças e os extravagantes e milionários. É desses que falamos, pois os outros todo mundo conhece.

Os gatos mais caros do mundo

Certamente um gato clonado é caro e às vezes de valor incalculável, pois envolveu todo um processo científico. É o caso de Ashera, o mais raro do mundo. Nasceu do cruzamento entre o serval africano, o leopardo asiático e o gato doméstico. Esse novo animal criado em laboratório chega a medir 1,20m e a pesar 15 quilos. É claro que com todo esse trabalho científico o gato sai caro. Mas uma empresa de Los Angeles espera vender cem deles em um ano, claro que para milionários já que o bichano custa algo como 15.300 euros e deve comer muito. Os interessados poderão também adquirir um animal antialérgico desembolsando mais quatro mil euros.

Os gatos fluorescentes

Há seis anos, os cientistas conseguiram clonar gatos domésticos, o que foi uma novidade para a época. No final de 2007 apareceu mais uma novidade neste aspecto. Veio da Coréia do Sul, terra onde tradicionalmente se come gatos, cães e tudo que aparecer pela frente. Cientistas daquele país desenvolveram uma técnica que possibilita mudar a cor dos felinos e torna-los fluorescentes – sob luz ultravioleta, eles brilham no escuro. Isso foi conseguido por uma equipe da Universidade Nacional de Gyeongsang, que alcançou sucesso ao modificar um gene que altera a cor nos animais. Os cientistas usaram no processo células da pele de uma gata. Modificaram os genes delas para deixá-los fluorescentes pelo uso de um vírus, que foi introduzido em óvulo, que foi transplantando para o útero de uma outra gata. Segundo informou a agência Yonhap na ocasião. Bom para os ratos caso esses tivessem uma lanterninha com luz ultravioleta, pois do contrário o gato continua normal. Só esperamos que os coreanos não resolvam comer todos esses gatos clonados depois que descobrirem a inutilidade da coisa.

Gatos pintados à mão

Recentemente uma arte antiga e esquecida praticada no Oriente ganhou destaque principalmente entre os milionários. É a pintura em gatos. É claro que isso custa muito caro e mão de obra de verdadeiros artistas. Imagine a paciência do artista e do gato para chegar a um resultado magnífico. Não é a toa que a pintura custa uma verdadeira fortuna, ainda mais que deve ser refeita a cada três meses para sorte dos artistas e desgosto do gato. Personagens da alta sociedade, como o investidor americano Gordon Tate, gastam milhares de dólares com artistas de renome para transformar seus bichos de estimação em objetos de design.

Esse tipo de arte que usa pinceis especiais e tinta não tóxica já tem até mesmo estilos definidos, como o Classicismo Nouveau, o Neo-totemismo e o Avant Funk. E a coisa não fica só na arte. Os defensores da idéia alegam que esta arte promove uma melhor compreensão do papel dos gatos na sociedade. Há ainda o uso dos animais em centros terapêuticos para ajudar na recuperação de mulheres após experiências traumáticas e outras utilidades afins.

De toda maneira há toda uma questão entre ética e estética. Tudo isso devidamente explorado no livro “Why Paint Cats: The Ethics of Feline Aesthetics” (algo como “Por que Pintar Gatos: A Ética da Estética Felina") de Burton Silver e Heather Busch. O estudo discute a questão dos donos dos animais ao pinta-los em nome da arte. De toda maneira por enquanto quem tem lucrado com isso são os pintores, os autores do livro mencionado, os donos dos gatos. Resta saber a opinião dos gatos, o que será muito difícil já que eles não se manifestam sobre o assunto, pelo menos depois de pintados. Leonardo Bezerra

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